sábado, 29 de dezembro de 2018

Academia Mundial de Cultura e Literatura.
Acadêmico, José da silva caburé.
Patrono; Raul Seixas,
Cadeira. 98.
Fui criado na fazenda do meu pai pertinho da selva.
Na fazenda morava um casal de Índio que tinha um
filho e uma filha, eu era amigo do jaci o Índio .nos
dois gostava de ir para a selva onde ele me ensinava
as ervas que curava e as frutas que podia comer, e
todos os pássaros. foi assim que aprendi adorar a
natureza,
Um dia eu levantei bem cedinho e fui passear
sozinho , logo ao amanhecer do dia, vi em uma
folha de um pé de tinhorão uma gota de orvalho
que brilhava como um diamante sobre o clarão do
sol. a folha balançava sobre o efeito de uma leve
briza, me encostei em um grande jequitibá,sem
querer encostei o meu ouvido e ouvia um leve
barulho como se fosse água correndo,e acho que
devia ser a grande arvore se alimentando enquanto
lá na sua copa uma barulhada de vários pássaros a
cantar, fui escorregando de costa até me sentar no
chão, vi uma manada de porcos do mato, fuçando,
vários macacos pulando de arvore em arvores, um
bando de maritacas parecia estar brigando, resolvi
me deitar no chão e olhar para o céu, vi um bando
de garças parecia formação de aviões. lá no céu
varias nuvens branca que passavam lenta mente,
parecendo não ter pressa, infeliz mente meu pai
vendeu a fazenda, e viemos morar na cidade, papai
estava procurando uma casa para comprar, eu andando
pelas as ruas notei uma grande casa, que estava escrito
vende-se, pedi para vela, ela tinha um campo de futebol
corri para o hotel e falei ao meu pai sobre a casa, ele logo
veio e gostou e comprou a casa, eu logo pedi para retirar
as traves do campo e fazer uma chacara ele concordou, e
falou fica para você faça o que você quiser, isto esta
fazendo já doze anos , agora eu tenho uma linda chacara.
e um belo jardim onde tem visita de vários beija flores,
gosto de conversar com as arvores quando estão carregadas
de frutos, abraça las e ate beija las agradecendo por estar
carregadas com belos frutos, nas noites claras de lua e o céu
estrelado gosto de contemplar o universo, as vezes passa um
cometa deixando uma calda repleta de estrelinhas que logo
vão se apagando . vejo estrelas piscando eu bobo até penso
que é para mim, tem estrelas azuis e até vermelhinha,
peço perdão aos leitores por eu já ter oitenta e dois anos e
me proceder como se fosse uma criança. mas o que posso
fazer, aprendi amar a natureza de tal ponto que não consigo
esquecer dos meus tempos de crianças junto aquele amigo
índio Jaci, tudo começou com um simples pingo d água na
folha do tinhorão!!! 
 Escrito por José da silva caburé. poesias, contos & versos.
Araruama; 29/12/2018.
 .   

Nenhum comentário :

Postar um comentário