Vou me libertar desta gaiola,
não nasci para,ser passarinho;
vou arrebentar estas amarras,
e me  libertar desta prisão,
vou voar como uma estrela
cadente, conhecer de perto
a lua e as estrelas;
se cansar descansarei em uma
nuvem branca,passageira,
plainando nas alturas, dar cambalhotas
e piruetas, dar um pique voado baixo,e
pousar na sua janela. serei seu companheiro
a noite inteira, até o raiar da aurora, até logo
companheira preciso ir embora,;
se quiseres venha comigo,e seja minha passarinha,
nunca mais ficaras sozinha; ensinarei todos os meus
segredos,que não tem ancora,  as amarras são os meus
Braços que te a prenderas a vida inteira,se tiveres medo
e quiser ficar eu voltarei a voar, entre cantos e vou rasante
sempre voltarei a pousar na sua janela.deixe olhar em seus olhos,
deixe que eu cure as suas feridas,trago pra ti em meu bico um ramo
das oliveiras, esta prisão, esta gaiola não duraras a vida inteira,nem mais
que o diluvio que prendeu a arca de noel no monte Ararate, voltei para te
soltar e você poder voar,depois  fala pra mim minha passarinha o que você
viu?vi uma passarinha engaiolada em seus braços..
Escrito por José da silva contos &; versos;
Araruama;14/12/2017,
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