sábado, 24 de junho de 2017

Um jardim e uma só roseira.
Onde nasceu a minha flor preferida.
O ar suave desta noite. Sentindo o cheiro
da flor, juntando o manso rumo das folhas,
clamando pelo o sol da manhã pra que goteje o
orvalho da flor. Breve e afetuoso o vento ébria
o frescor. Mas a boca que beija, acende a fagulha
e a flor se abre em pétalas caídas de onde flora um
lindo botão, deixando pétalas vermelhas pelo o chão.
O corpo nu inerte como se fosse uma ave abatida.
Memórias como magia estampada em minha visão
por todos os dias da minha vida.
Enquanto tu choravas, as suas lágrimas molhavam
as nossas bocas, lágrimas salgadinhas, que é o sal do
tempero, um dente de alho, esfregado na borda da frigideira,
respinga da gordura quente provocando mais e mais a noite
inteira. Beijo intensamente a sua ferida e com a exima da minha
saliva extasia em prazer está dor!
Escrito por José da Silva, contos & versos;
Araruama; 24/06/2017.


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