quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Cada macaco em seu galho;
Estou sofrendo que dá dó,
Sera que alguém aguenta
tanta dor assim como estou
sentindo, é uma dor bem doida.
que dói lá dentro do meu peito,
Não tem remédio que de jeito
e cure esta dor maldita,
Nas noites de lua cheia e o céu
estrelado, me deito na relva aqui
no meu sitio , fitando os olhos no
infinito, fico mudo , e só escuto os
clicar dos grilos, vivendo nesta
solidão só pensando nela, para mim
nada mais existe, Já me machuquei
de vários jeitos, já tomei coice de
mula, e já fui carregado no chifre de
um boi valente, mais nunca senti tanta
dor como agora eu sinto.ela nasceu lá
na cidade, e não acostumou na roça,
Ela foi embora sem falar nada comigo,
só deixando um bilhete que assim dizia ,
estou indo embora , porque fui criada na
cidade onde tem gente fina, e aqui na sua
roça só tem vacas , porcos, e galinhas.
em você este é o perfume que eu sinto.
Depois de ler aquele bilhete,tomei uma
decisão, voltei a fazer tudo o que eu fazia,
 tratar dos porcos e das galinhas,
 pois vaca por vaca eu eu prefiro ficar com
as minhas,
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 30/11/2016.
,

Nenhum comentário :

Postar um comentário