terça-feira, 18 de outubro de 2016

Um menino homem;
Aos sete anos, lambuzado de cardo de cana;
pé descalço pisando nos benzinhos que perfurava
os meus pés, era um espinho muito doloroso, .
lá no pasto os mugir das vacas quando me via,nem
precisava toca las elas sabia que seria ordenhadas  e
aliviada do peso que carregava,e a dor que sentia,
chegando no curra as bezerradas começava a beiradeira
papai poi leite aqui na cuia, pra mim, vou lá em casa por
farinha de amendoim, menino, quando acabava, já era hora
de buscar os bois pra por no carro e ir buscar cana para moer
no engenho, papai punha a cana e eu retirava o bagaço,e a
garapa escoria pra taxa, pra fazer rapa dura,
Menino já é hora de ir para a escola, são uma légua e meia,
já de tardinha voltava para o pasto para trazer a bi serrada
para ser preza para que não bebesse o leita . só iriam mamar no
outro dia,
 Era assim a minha vida de menino,muito feliz quando tinha tempo,
fazia .carrinho de caco de cuia, e os bois eram sabugo de espiga de milho,
as vezes fazia arapuca  para pegar passarinhos. ou fazia bolinhas de barros
e queimava na brasa pra servir na atiradeira que hoje se chama de estilingue,
Fazia gangorrá lá no pé de piora , tinha muito bicho nos pés que por muitas
vezes, apanhava espinhos da laranjeira o do santo Antonio,para retira los,
nunca tive um agasalho pra me aquecer do frio.e nem sapatos para livrar dos
espinhos, eu sei que existe ainda muitos lugares ou Países que ainda tem
muitos meninos assim como eu fui,sei que muitos deles estão passando o que
eu passei, mais da minha parte eu sinto um grande orgulho deste homem ainda
menino. já com oitenta anos bem vividos.
Escrito por José da silva  , contos & versos.
Araruama; 18/10;2016,

 


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