quarta-feira, 1 de outubro de 2014

Redação; Café;
Num salão de paris a linda moça de olhar gris tomava Café. moça feliz..
Mas a moça não sabe . por que é, que há um mar azul... e antes da xícara de café,
E que há um navio longo há uma terra do sul. E antes da terra um porto, em contínuo vaivém,
Com guindastes roncando na boca do trem. e botando letreiros nas costas do mar... E antes do porto
Há um trem madrugador sobe - desse da serra a gritar, sem parar. nas carretilhas que zunem de dor...
E antes da serra está o relógio da estação... tudo ofegante como um coração que esta sempre  chegando , e palpitando assim. e antes desta estação... se estende o cafezal. e antes do café sal.
Esta o homem. por fim, que derrubou a floresta brutal. O homem sujo da terra. o lavrador que dorme
Rico, a plantação branca de flor, E acorda pobre no outro dia... ( não fez mal)  com a negra que queimou o cafezal. Riqueza é uma noiva, que fazer? que promete e que falta sem querer... chega a
Vestir-se assim, enfeitada de flor na noite branca que é seu véu, nupcial, mais vem o sol, queima-lhe
U véu, E a conduz loucamente para o céu Arrancando-a das mãos do lavrador, Quedê o sertão daqui?
Lavrador derrubou. Quedê o lavrador? Esta plantando café. Quedê o café ?moça bebeu. Mas a moça,
Onde está? Está em paris.

Nada melhor, julgamos, do que este poema singelo e humano de Cassiano ricardo, que ressalto a
Grandeza da humanidade do lavrador, para ilustrar, em palavras, a grandiosa  tela de  cândido
Portinari, que sobe exprimir a riqueza do Brasil - o café -homenageado, igualmente, O homem
Que planta, que colhe, que trabalha, O homem Brasileiro.
Postado por José da silva em contos e versos;
Araruama ;01/10/2014.
              
  
    
  
  





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