Um amante a moda antiga, como antigo sou;
Quanto tempo durou este amor perdido;
este encantamento, essa alvorada;
Dias, ou meses? Não sei querida, foi um clarão;
que passou na minha vida, durante uma loucura transloucada;
Dai para frente, não sei mais nada;
no amor, ventura ou infelicidade; uma esperança dura uma vida inteira;
Mas o desengano dura uma eternidade.
No absolto elevo desse amor tão raro; no, estase dessa; adoração radiosa;
passava o tempo? Amiga nisto nunca pus reparo; As madrugadas eram botões;
de rosas, desabrochando em seus sorrisos claros, quando sugiro no céu a estrela
matutina anunciando o raiar da aurora; foi tudo que sei, o que restou desta história.
Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.
Araruama; 01/12/203
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