Um filósofo matuto.
Quando me lembro dos meus tempos lá na roça;
Juro que sinto saudades; A vida era simples, mas cheia de felicidade;
O mundo até podia estar em guerra, mas lá nada nus faltava;
tinha o suficiente que nus sustentava, Meu pai plantava quase de tudo;
o suficiente para o ano todo; Au arredor do rancho, havia plantado um
canavial, um mandiocal, e vários pés de bananas; quando chegava o, més de outubro; era o tempo de plantar o milho, arros e feijão; enquanto mamãe lá
na orta tinha couve, repolho, tomate, berinjela, alface, e muitas plantas para fazer chá, no terreiro muitas galinhas, no chiqueiro uma porca criadeira e um cachaço; duas cabritas e um bode, leite para as crianças não faltava; um cavalo
Campo lino bom de marcha, tração nas, quatro patos; lá se ouvia música, dias e noites; carimbamba; na estrada anunciando amanhã vou, inhambu, la na, mata, seriema lá no alto, saracura no brejo, e as rãs a coxear; de manhã cedinho; se ajuntava todos os passarinhos, cantando anunciando um novo dia;
Seu moço; posso afirmar, para mim lá não faltava quase nada, além do sal.
Até o sabão mamãe fazia, e o azeite da mamona para iluminar nas lamparinas. Quando nascia um menino ou menina, a sola de seus pés eram grossas, para;
proteger dos espinhos, e das pedras dos caminhos, como são as patas dos equinos. No natal era uma festa; arros doce, pão dorado, e queijo e melado;
No final da festa, papa e mamãe falava, só vão dormir depois que rezar, logo no que dar meia-noite, primeiro cantar do galo; rezem com fé, saudando Jesus de Nazaré. Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.
Araruama, Natal do ano de 2023.
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