sábado, 30 de abril de 2022

 Sou o que sou, tenho orgulho do que fiz e faço;

por todos os lugares que eu passo,

Já tive terras, que quando o adquire a casa era uma tapera.

e dela fiz um castelo. estradas não tinha, era só um caminho, 

que quando chovia ninguém entrava e nem saia, nem usando 

carros com tração nas quatros rodas.  a casa o chão era de terra batida, 

não avia água encanada e nem latrina. regacei as mangas, e comecei 

da tapera fiz um castelo, coloquei luz elétrica, antena parabólica, 

da porteira coloquei um portão eletrônico, com camará de segurança

encanei água da nascente lá do alto, fiz um poço artesiano, abri uma nova

estrada concretada coloquei luz e telefone , fiz estabulo e churrasqueira 

deixando tudo coisa de primeiro mundo, antes de vender doei para a casa de 

cultura  da cidade, um engenho chatanoga, uma tacha grande de fazer rapadura  

de puro cobre, um carro de bois, um alambique de 450 litros de caldo, só não vou falar o nome da cidade porque lá morei muitos anos onde os meus filhos foram criados e até hoje lá mora um filho 

e dois netos e duas netas, mas já sei que nada mais destas coisas doadas por mim não mais existem.deve estar na fazenda de algum politico!

NB as coisas que contei de quando comprei as terras e fiz todas essas coisas já faz 58 anos na quela época nem existia celulares antena parabólica estava começando poucos as possuía . 

escrito por José da silva caburé poesias contos & versos, Araruama. 30/04/2022.


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