sábado, 15 de janeiro de 2022

 Por causa da aquele lencinho branco, 

fugi para poder viver o nosso amor, 

Aquele lencinho branco que um dia 

enxuguei o seu planto, guardo comigo

até hoje manchado de carmim,

e de seu batom vermelho, 

Hoje sou eu quem choro, amargamente,

diante de um espelho.

Veja como é a vida; tantos anos se passaram, 

hoje você já não é a mesma, nem eu sou.

eu vivo solteiro, e você também não se casou.

hoje em fim somos velhos! Eu não te prometo o céu, 

tão pouco o inferno; acredito que juntos viveremos

em um paraíso, nada mais sera preciso, seremos

eternizados, esqueceremos o passado, 

e viveremos este amor contido de oitenta e cinco anos;

te prometo amor e carinho e fidelidade, não chores 

mais os seus pais não existem mais, vamos viver o presente

esquecer o passado.

Escrito por José da silva caburé poesias contos &versos.

Araruama. 15/01/2/022.



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