Por causa da aquele lencinho branco,
fugi para poder viver o nosso amor,
Aquele lencinho branco que um dia
enxuguei o seu planto, guardo comigo
até hoje manchado de carmim,
e de seu batom vermelho,
Hoje sou eu quem choro, amargamente,
diante de um espelho.
Veja como é a vida; tantos anos se passaram,
hoje você já não é a mesma, nem eu sou.
eu vivo solteiro, e você também não se casou.
hoje em fim somos velhos! Eu não te prometo o céu,
tão pouco o inferno; acredito que juntos viveremos
em um paraíso, nada mais sera preciso, seremos
eternizados, esqueceremos o passado,
e viveremos este amor contido de oitenta e cinco anos;
te prometo amor e carinho e fidelidade, não chores
mais os seus pais não existem mais, vamos viver o presente
esquecer o passado.
Escrito por José da silva caburé poesias contos &versos.
Araruama. 15/01/2/022.
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