Eu sou uma mago poeta que já morou
alem de uma carreira de casa de saci,
nas noites enluarada carimbambas na estrada
anunciando amanhã eu vou,
nas noites sem lua revoadas de pirilampos,
no brejo os sapos coaxava, no meio do tabual
é a morada de uma feiticeira, uma moça bonita
de bom parecer a quem tiver doente recorra
a ela, que a ti medica dando remédio que sara e cura,
hoje já não moro lá, estou surfando nas verdes ondas
do mar para lavar a minha alma, não me importo
ir de léu a léu, viajando ao vento até o céu, passear na
lua e brincar com as estrelas; e voltar na cauda de um
cometa; acordar deste sonho na aurora de um dia bonito
risonho. escrito por José da silva caburé, Araruama, 02/12/2/021.
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