sexta-feira, 24 de setembro de 2021

 Eu nasci a anos atrás, nem sei quantos anos fás;

cá entre nós, só sei que foi no século dezenove,  

mesmo assim tem muitas coisas que não sei, só 

ouvia falar da guerra entre Brasil Argentina e Uruguai

contra o Paraguai, e na guerra dos farrapos, do João 

Concelheiro, e do famoso Lampião, Nem sei da lei do

ventre livre, nem a independência do Brasil, sou mesmo

um desinformado porque nunca fui informado, nem cozido 

e nem assado, sou mesmo um cara de pau aos doze anos

aprende a tocar berimbau,  na aqueles tempos ninguém    

conhecia  os tais  alucinógenos que fazia  muitos ficar 

maluco beleza, pra mim as estrelas são as mesmas  que

até hoje existe no céu, só a de Davi eu ainda não vi,

e nem falar de amores de quem não conheci,  

eu aprendi a usar a pena e não uma  guitarra  barulhenta,

para com ela cantar as suas alucinações, tendo somente 

falsas ilusões, já eu que nasci onde não sei, mais eu já existia

antes de você  mais nunca usei  este trem  alucinogêneos, 

tem muito mais coisa que eu ignoro, nunca tive inspiração 

em compor musicas e tocar guitarra,  só aprendi a trabalhar, 

só por isto te escolhi para ser o meu patrono, gostaria que você 

ainda tivesse vivo pra mim te dá us tapas, tal vês ainda estivesse

vivo, bem feito Coelho é bicho de magico, ele sim tinha cartola

eu sou, uso chapéu panamá, sapato marrom e branco, terno de linho 

ou tropical Ingres preto brilhante, para um bom malandro é o bastante, 

agora eu para intender estes teus sonhos mirabolante,e nesta sua  

  metamorfose ambulante, enquanto você tocava cantava e sonhava, 

eu com quatorze anos já trabalhava com carteira assinada,ista na época 

do ditador Getulio Vargas, hoje menores não pode trabalhar, só pode 

brincar de aviãozinho  para ser comandante  das alturas, levando maita

gente para o céu; é só, de José da silva caburé, poesias contos & versos,

Araruama. 24/09/2/021.



 


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