terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

 Eu vou me libertar deste cativeiro, 

não nasci para ser prisioneiro; 

vou arrebentar essas amaras que me prende,

e me libertar dessa prisão, vou voar na imensidão,

conhecer a lua e as estrelas; se me cansar descanso

em uma nuvem branca, passageira,  plainado nas alturas, 

dando cambalhotas e piruetas, dar um pique voando baixo,

e pousar   na sua janela, e ser seu companheiro a noite inteira,

até o raiar do dia, e logo irei partir e dela me despedir, até logo

companheira, preciso ir, se quiseres venhas comigo; e seja minha 

passarinha, prometo que nunca mais ficaras sozinha, te ensinarei 

todos os meus segredos, aqui no alto não tem como pousar o seu

abrigo será os meus braços,  que te prenderas a vida inteira, se tiveres

medo e não quiseres ir, eu prometo a voltar voando e cantando, em 

um vou rasante, e pousar de novo na sua janela, me deixa que olhe em 

seus olhos, por que estas chorando, me deixe que eu cure a sua tristeza, 

tirando você para sempre desta gaiola, prometo que  esta sua tristeza,

não duraras a vida inteira; o nosso leito já esta arrumado, ele é todo branquinho,  

uma nuvem macia ela ser[á a nossa morada noites e dias, 

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos,

Araruama; 09/02/2021.


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