sexta-feira, 18 de dezembro de 2020

 Ser malando não quer dizer que ele é um marginal

os  bons  malandro que conheci eram trabalhadores

que a andava bem calçados e bem trajados

eu fui um malandro no meio de tantos outros, formado

 na Cidade do Rio de Janeiro, meu pai era um fazendeiro 

juntei as duas personalidade  e me formei em um  malandro 

peão boiadeiro, um malandro querido, porque sou um 

malandro do bem  que não faz mal a ninguém; sou trabalhador,

ganhando honestamente  mas quando chega  a sexta feira, eu

vou vadiar, visto o meu terno branco de tecido panamá uma 

camisa de seda  azul  um par de sapato marrom e branco, um 

lencinho de seda azul no bolsinho do paletó, perfume importado 

do melhor; e o meu chapéu mangueira, copa alta, e vou vadiar, 

procuro no meu caderno de notas, no meio de muitas o nomes 

de uma delas e vamos sambar  na próxima semana  vai ter outra

em seu lugar porque gosto de variar, cada uma tem o seu valor, 

uma e boa de jinga, outra boa no samba a ultima  é a melhor na ,,,,,  

vamos fazer  de tudo até o sol raiar. 

e na segunda para mim é dia de descaço, só na terça vou trabalhar, 

os nomes delas não posso revelar, é um segredo total. um bom malandro

é sempre reservada, fala pouco ou fica calado,  só falando baixinho 

nus ouvidos delas, coisas belas, de caricias afagos e beijos, que faz elas 

respirar profundo, com vontade de ficar e quanto eu mais falo ela mais 

requebra os quadrasses,  me transformo  em um cavalo, de marcha  picada,

segurando pela a crina e o cavalo muda para uma suave andadura, ela fica 

agitada quando mostro a minha tala , e as rosetas das minhas esporas. ela se 

agita tanto se não for um bom peão  vai comer a poeira do chão. isto para um

bom malandro  não fica nada bom  !!!

Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.

Araruama. 18/12/2020.   



 

  

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