segunda-feira, 10 de fevereiro de 2020

Eu a amo como nunca amei,
Uma linda moça na varanda da casa amarela.
eu sentava na praça em frente a casa dela,
não tirava os meus olhos da quela janela.
era uma moça bonita, mais nunca tinha visto
outra tão bela.
Eu sempre querendo me aproximar dela,
tentava de várias maneiras, acenava e mandava
e  mandava bilhetes para ela,mesmo sem saber
o nome dela, o endereço eu sabia , era a casa amarela.
Depois de vários dias, ali mesmo eu me alimentava e
dormia, recebi um bilhete pelas as mãos de um  menino,
mandado por ela, ela dizia, o que eu queria não poderia
acontecer, pois mesmo os degraus da escada de sua casa
ela não conseguia descer, e nem tente falar comigo, sou surda
e muda, só sei escrever, sou uma deficiente não adianta me t
telefonar pois não consigo falar e nem te escutar,
Aquela sua confissão. tocou fundo dentro do meu coração,
corri e bati em sua porta, e a orta se abriu, subi correndo, a
escada deixando a que o abriu apavorada, fui direto para a
varanda e vi aquela linda criatura em uma cadeira de rodas,
ela chorou, eu me abracei a ela, meu amor, não chore, pois
eu vim aqui para te levar a passear nas ruas da cidade, e em
todas as praças, vou me sentir um homem mas feliz, não me
importa a sua cadeira de rodas, eu amo e o seu corpo e a sua alma,
e sei que me apaixonei por você, só porque você é o que é, e se
fosse diferente não estaria disposto a viver para sempre com você,
nesta varanda desta casa amarela, !!!
escrito por José da silva caburé poesias, contos & versos.
Araruama. 10/02/2020.

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