segunda-feira, 30 de dezembro de 2019

Sou um homem do campo,que adora a natureza,
levanto bem cedinho,ainda vejo a estrela matutina,
pego o meu cavalo que fica pertinho da casa, quando
ele me vê chegando começa a relinchar, parece que ele
esta me cumprimentando,bom dia,areio o meu cavalo e
vou apartar as vacas,para a ordenha,quando chego no
curral começa a beiradeira da bezerrada, depois da
ordenha abro a porteira solto as vacas e os bezerros, ate
as quatorze horas, coloco o coalho no leite para fazer os
queijos, pego o meu cavalo marchador e vou passear, quando
entro na cidade, do um toque no freio, ele muda para marcha
picada, muitos se invejam, vendo as ferraduras,tirando fogo,
na rua causada, visito duas fazendas, onde mora os compadres,
e comadres, volto para prender as  bezerradas, solto o meu cavalo
amigo, e vou fazer os queijos porque a maça já esta coalhada,
vem a tardinha, pego o meu caderno de notas e vou sentar em um
banco no terreiro não sei tocar viola mas tenho inspiração,sobre tudo
da natureza, como a lua e as estrelas, rios montes e cascatas, e as
verdes matas, e começo
a contar uma história, um verso ou uma poesia, de vês em quanto escuto
o piar de um inhambu chororó lá na mata, e as seriemas é coisa que aqui
não falta,uma canta de lá e outra canta de cá, o seu cantar até parece uma
rizada, quá, quá, quá. e o jacu a piar, forte lá na mata, fazendo um barulhaço,
Quer vida melhor moço? aqui tenho de tudo, e é de graça, tudo é fruto do meu
trabalho, até o meu trasporte é o meu cavalo baio tração nas quatros patas,
Escrito por José da silva caburé poesias contos & versos.
Araruama;30/12/2019. 

Nenhum comentário :

Postar um comentário