quarta-feira, 26 de junho de 2019

Um jardim e uma só roseira;
Onde nasceu a minha flor tão bela
O ar suave desta noite. sentindo
o cheiro da flor juntando-se o manso
rumor das folhas, esperando pelo o sol
da manhã, para gotejar o orvalho da flor,
breve e afetuoso o vento ébria o frescor,
mas a boca que beija acende a fagulha e
a flor se abre em pétalas caídas de onde
fora um lindo botão, deixando pétalas
vermelhas caídas no chão,o seu corpo
nu inerte, como se fosse uma ave abatida.
Memoria como se fosse magia, estampada
na minha visão por todos os dias da minha
vida. enquanto ela chorava as suas lagrimas
molhavam as nossas bocas, lagrimas salgadinhas
que é o sal do tempero um dente de alho esfregado
na borda da sua frigideira, respingou,da gordura
quente provocando ais e mais ais, de prazer e não
de dor a noite inteira,  beijo intensamente a sua
ferida e com a exima da minha saliva extasia -se em
prazer esta sua grande dor.!!!
Escrito por José da silva caburé, poesias contos & versos.
Araruama; 26/06/2019.

Nenhum comentário :

Postar um comentário