domingo, 18 de setembro de 2016

o prazer começou nas pontas dos meus dedos;
no secreto vazio do nada, onde o silencio é
infinito e eterno, na profunda caverna no território
do esquecimento. tateando descobri o alimento,
com existência de fartura, na água lava a nudez de seu
corpo, te toco na escuridão com as pontas dos meus dedos,
sinto me  arqueado como uma torre de um castelo. no secreto
vazio do nada .onde o silêncio é infinito,e a terra é profunda
e eterna no território do esquecimento, toco e sinto elevados
seio pontiagudos  erguidos  alanceados
que se eleva como as ondas do mar, sinto ser belo como o ubero
de uma cabra, nem um homem já penetrou tão profundo, sentindo a
doçura do mel, de uma coisa vibrante, na ardência da volúpia de uma
fêmea possuída, rolando e escapado de dentro da caverna, e sentindo o
gosto da maçã já na relva molhada.
Erguemos fitando um ao outro, e os meus olhos encherão de alegria,
E um sorriso de contentamento, senti que o mesmo aconteceu com
ela, também sorridente, mesmo sem saber o que eu tinha encontrado,
aquele meu toque foi sagrado,,eu e ela estava mus perdidos. naquela
profunda caverna, mais sentimos que era mus humanos e se ajuntamos
em um abraço quente. foi isto que aconteceu com a gente, para mim esta
caverna foi a minha onde achei este brilhante,
Escrito por José da silva, contos & versos;
Araruama; 18/09/2016.  
 









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