terça-feira, 27 de agosto de 2024

 

Este é o meu cavalo beija-flor, tem sete palmo de altura, tendo marcha picada, e uma boa andadura, 

ele tem uma bela figura, quando entra na cidade, tira faíscas nas calçadas, nas quatro ferraduras,

ele já carregou em sua garupa, muitas mulheres bonitas, digo, tem frutas que se come, outra que se chupa, basta estarem bem maduras.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.

Araruama.27/08/2024.


segunda-feira, 26 de agosto de 2024

 Diferença entre o inteligente e o intelectual:

Subi a montanha, carregando no bolço, um punhado de favas,

la no alto, fiz a minha roça, cuidei dela, com muito carinho,

colhi favas para chu, chu, vei o vento, espalhou favas por todos 

os morros da cidade do Rio de Janeiro, assim se formou todas as favelas,

mas que tamanha ingratidão, hoje, não tem mais favelas, fava virou feijão.

 O malandro do bem, se tornou, malandro do mal, cabrocha, que era empregada

doméstica, foi domesticada, pelo malandro do mal, desse o morro diariamente,

 carregando a trocha, na cabeça, quando volta cansada, leva um tapa, e rasteira,

do malandro do mal, mestre de capoeira. Desculpe, doutor, as minhas besteiras. 

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos, & versos.

Araruama; 

segunda-feira, 19 de agosto de 2024

 O poder absoluto, só um tem, é o universo

que reina sobre si, para mim, ele é o próprio Deus. 

Resta ao homem, a manipulação das pratícolas universais

em que tudo se transformam,

que em algum momento será a sua destruição.

 Pouco, a pouco o afetado, lenta, mente as feridas

ião se fechando, vem a chuva, a relva de novo irão surgir, 

dela desprendendo o oxigênio, a qual é, um dos combustível da vida,

deste novo mundo, desejo que não seja o ser humano, destruidor do seu próprio abitar.

Escrito por José da silva caburé, poesias, contos & versos.

 Amor, e tão gostoso viver com você, ao meu lado,

estando juntos, me sinto estar nos braços da paz.

Às vezes fico a pensar, que tão rápido o tempo passou,

após trinta anos juntos, parece que o tempo parou.

Às vezes, fico a pensar, relembrando da distância que 

nus separava, você era a flor mais bonita, que pendia 

de uma rama tão alta, que minhas mãos não o alcançavam. 

Assim passava o tempo, sentado no velho banco, aos pés

do franboiã, chorando aquele meu amor, foi quando a ramada

se desprendeu, caindo em meu colo. Amor, como é gostoso ter

você em meu colo, é gostoso de mais, estou mesmo nos braços da paz,

e gostoso de mais.

Escrita em homenagem ao meu filho, Marco, e senhora Maria Stela, Barata.

Araruama; 19/08/2024.