Vou me libertar desta gaiola.
não nasci para ser passarinho;
vou arrebentar essas amarras.
e me libertar desta prisão,
vou voar como uma estrela cadente.
conhecer de perto a lua e as estrelas;
se cansar descansarei em uma nuvem
branca, passageira,
plainando nas alturas dando cambalhotas
e piruetas, dar um pique voando baixo,
e pousar na sua janela.
Serei seu companheiro a noite inteira;
até o raiar da aurora.
até logo companheira preciso ir embora.....
se quiseres venhas comigo, e seja a minha
passarinha, e nunca mais ficaras sozinha,
ensinarei todos os meus segredos. que não
tem ancora, os meus braços te prendaras
a vida inteira,
se tiveres medo e quiseres ficar eu voltarei,
a voar entre cantos em vou rasante e sempre
voltarei a pousar na sua janela,
deixa eu olhar em seus olhos, deixe que cure
as suas feridas, trago para ti em meu bico, um
ramo das oliveiras, esta prisão nesta gaiola não
duraras a vida inteira, nem mais que o diluvio
que prendeu a arca de Noel nos montes arara-te
voltarei para te salvar, e você poderá voar e depois
fala pra mim minha passarinha. o que você viu? 'vi
um passarinho engaiolado preso entre os meus braços.
e assim ficaras a sua vida inteira" !!!
escrito por José da silva caburé poesias contos& versos.
Araruama; 14/12/2020
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