segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

 Vou amar o próximo dia quinze,

se eu puder chegar a ele. amo este dia

já esta fazendo oitenta e quatro anos. 

 ele foi o meu companheiro, durante todo

este tempo, A vida tem os seus altos e baixos,

momentos felizes, ou de sofrimentos. para mim 

esta sendo bom, Deus me deu este presente, de 

ser um homem conformado, me deu um vasto 

jardim, que é a natureza, e uma longa estrada 

para percorrer, como ainda estou passeando, 

neste paraíso florido, não sou rico , nem pobre;

Deus me deu o suficiente, para sobreviver, feliz

e contente, por isto nunca pedi nada só o agradeço  

por ter me dado uma longa vida; tendo os cincos 

sentidos perfeitos, podendo ouvir o cantar dos pássaros ,

o barulho das cachoeiras,  e as suas cascatas, e as  verdes

matas; tendo a visão para poder ver, todas as belezas da 

natureza, ter o olfato  podendo sentir o cheiro das flores. 

ter o tato, que é a nossa segunda visão, pelas as pontas dos 

dedos; e o toque  no corpo da mulher amada.... 

sentir a relva orvalhada, e o paladar para  sentir o sabor das

maças. e o sabor dos frutos e um beijo da mulher querida.

Quando eu for embora, irei contente pelo o dever cumprido, 

Trabalhador  honesto, respeitando as leis, e sendo ético,....

 O que Deus me deu deixarei aqui;  para onde vou  não preciso 

de nada, não tenho medo da morte, ela é inevitável. ela só é um 

sono profundo, como se fosse uma anestesia. em uma cirurgia,

O corpo não mais me pertencera, será o alimento das bactérias, 

só a alma elevaras, vagaras pelo o espaço sideral visitara a lua e

e as estrelas, quem morreu foi o meu corpo, a alma é eterna, ela 

nunca morrera, com o tempo ela abitaras  um novo corpo, mas da

vida vivida comigo, ela não lembraras, porque o corpo é como um 

livro, que envelheceu e na terra virou pó, mais uma história que ficara

no esquecimento, desta vida vivida, por mim nunca mais terás outro eu 

Escrito por José da silva caburé. poesias contos & versos. 

Araruama; 14/12/2020.  



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